quinta-feira, 21 de junho de 2007

Um leão...

Um leão sportinguista
a tornar-se benfiquista.
Um leão engraçadinho
só gosta de passarinho.
Um leão peludo
a fotografar o mundo.
Um leão à janela
só quer uma camisola amarela.
Um leão desportista
anda por aí com automobilista.
Um leão português
a falar francês.
Um leão feioso
adora ser mentiroso.
Um leão na feira
sentou-se numa cadeira.
Um leão atrevido
não ouve de um ouvido.
Um leão a dizer "adeus"
e a mandar beijinhos para os seus.

Andreia Pires nº 5

Lengalenga da Jessica e da Adriana

O que está no cano?
Um grande tucano...
O que está na Serra?
Um homem a tecer seda...
O que está na cozinha?
Um prato com uma espinha...
O que está no estádio?
Um grande espantalho...
O que está no ar?
Alguém a namorar...
O que está no Barreiro?
Um grande nevoeiro...

Adriana nº 1
Jessica Neto nº 23

Lengalenga da Andreia

O que está ao sol?
Uma flor de girassol...
O que está no paraíso?
Uma pessoa com juízo...
O que está no planeta Marte?
Uma boa tarte...
O que está no planeta Plutão?
Um grande coração...
O que está no ar?
Muita gente a falar...
O que está no chão?
Um amigo brincalhão...
O que está em ti?
O amor que nos une...
Num só coração...

Andreia Pires nº5

terça-feira, 19 de junho de 2007

Lengalenga do Ivan

O que está na escola?
A minha sacola...
O que está à janela?
Um pequena cadela...
O que está no recreio?
Bastante nevoeiro...
O que está atrás da porta?
Uma maçaneta toda torta...
O que está na escada?
A Adriana sentada...
O que está no ninho?
Um belo passarinho...


Ivan nº 12

Um mistério na escola

Num dia chuvoso, na minha escola, algo misterioso estava a acontecer... Não sei o quê... Mas sentia-o. Tocou para o intervalo e todos os alunos foram tranquilamente lanchar e brincar.
Mas eu, toda irrequieta, pus-me a pensar... Quando de repente olhei para a esquina, vi um vulto negro com um chapéu e uma capa preta. Assustei-me e, num abrir e fechar de olhos, esse vulto desapareceu. Era por isso que eu tinha estado com um mau pressentimento. Mas isto não ia ficar assim! Seja lá quem for, eu vou descobrir!
Tive uma ideia: vou contar aos meus amigos e poderíamos juntar uma equipa de socorros. Mas ninguém acreditou na minha história. Disseram que era invenção minha. Só a Adriana acreditou em mim.
Acabaram as aulas. Liguei para a Adriana. Ela veio a minha casa e fomos ao meu sótão procurar material de detective. Encontrámos: duas gabardinas, dois chapéus, lupas, papéis para relatórios... e pronto! Tudo a postos.

Combinei com a Adriana encontrarmo-nos no dia seguinte no portão da escola. Indiquei-lhe então o tal sítio onde eu vira o vulto. A Adriana disse:
- Olha, por que não ficamos à espreita? Ele pode voltar.
- Pois é! - respondi eu.
Ficámos a olhar atentamente e, de repente, o tal vulto apareceu e sorriu para nós. Voltámos a contar este episódio aos nossos amigos e e eles disseram:
- Como é que viram um vulto negro a sorrir se ele está todo escuro?
- Daaaah! Os dentes estavam a brilhar...! - disse a Adriana.
Corri para a esquina e vi ladrões vestidos de preto a roubar o bar da escola. Chamei a polícia pelo meu telemóvel e eles foram presos.

Adriana nº 1
Jessica Neto nº 23

Na máquina do tempo

No laboratório do Dr. Joaquim, um jovem cientista chamado Pedro ia experimentar a sua grande invenção: uma máquina do tempo. Esta máquina permitia recuar no tempo até 4 mil anos. Quando ele entrou na máquina, marcou para recuar 5… 10… 15… 20… 25… 30… 35 anos. Antes de carregar no botão start, e tendo ficado trancado na máquina sem poder sair e sem conseguir colocá-la a trabalhar, o Pedro avistou uma bomba que rebentaria daí a duas horas, e não um minuto, como nos filmes. Ligou para o Dr. Joaquim, mas este desligou o telemóvel, por maldade. Queria vê-lo morto.

Faltava então 1 hora e meia para a bomba rebentar. Se ele morresse, o Dr. Joaquim iria ficar com o caminho livre para a sua longa carreira. O Pedro ia ficando cada vez mais aflito. Faltavam 30 minutos para a bomba explodir. A sua mulher encontrou-o naquela situação e fez o possível e o impossível para o tirar de lá. Faltavam 5 minutos… O Pedro começou a chorar com medo de morrer. Mas a sua mulher conseguiu desactivar a bomba. Pedro ficou-lhe muito grato e, passado um ano, recebeu um prémio mundial pela sua invenção.

Amanda Lima nº 2
Ivanei Lima nº 13

sexta-feira, 9 de março de 2007

A independência do Brasil

Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:

- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.

A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil. Para tal contou com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de Setembro de 1822.

domingo, 25 de fevereiro de 2007

O Sonho

Pelo Sonho é que vamos
comovidos e mudos.
Chegamos? Não chegamos?
Haja ou não haja frutos,
Pelo Sonho é que vamos.

Basta a fé no que temos.
Basta a esperança naquilo
que talvez não teremos.
Basta que a alma dêmos,
com a mesma alegria,
ao que desconhecemos
e ao que é do dia-a-dia.

Chegamos? Não chegamos?

- Partimos. Vamos. Somos.

Sebastião da Gama, Pelo Sonho É Que Vamos, Ed. Ática.